As palavras tontas que dissemos por amor

Há diálogos que nos marcam.

Sobretudo quando quem os recorda é um dos protagonistas.

Este que reproduzo, na sua simplicidade, é perfeito.

O amor e o desejo traduzidos em palavras.

Para ler e reler.

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O Sexo dos Inocentes

O sexo banalizou-se.

O que era, literalmente, escondido debaixo dos lençóis, é hoje exposto arbitrariamente na televisão, no cinema, na internet, nas revistas, nas conversas em público.

E uma coisa ressalta – a virgindade transformou-se num tabu, quase num fardo do qual é preciso livrar-se o mais rapidamente possível, porque quem é que, actualmente, espanto dos espantos, é virgem?…

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A minha declaração de amor preferida

Já todos ouvimos uma declaração de amor na vida. Ou talvez várias. Os mais sortudos neste capítulo talvez tenham ouvido tantas que já se esqueceram de uma boa parte delas.

Contudo, estas coisas ficam normalmente bem gravadas… é uma espécie de memória futura da nossa vida passada, do que aconteceu, do que podia ter acontecido, do que quase foi mas afinal não era o tempo certo. E nem a pessoa certa também. Ou era a pessoa da nossa vida que apareceu no momento errado.

Quanto às declarações de amor em si, há as sinceras, as assim-assim ou nem por isso, as apaixonadas, as frias, as espontâneas, as programadas, as ensaiadas… as que tinham tudo para correr bem e são um desastre; as que nem eram para ser naquele dia e àquela hora mas saíram sem querer e foram, felizmente, bem recebidas.

São quase sempre gaguejadas, murmuradas, envergonhadas e coradas, ditas de supetão, a correr, não vá o outro fugir sem olhar para trás.

A acompanhar as palavras, há o olhar, que descobre muito mais o coração do que qualquer coisa que se possa dizer.

E, de repente, essas palavras, esse olhar, mudam tudo, como se algo se estilhaçasse sem conserto possível. Acabaram as falsas indiferenças, o fingir que o outro é igual a todos os outros, porque algo foi dito, o olhar fugiu e tudo se alterou em segundos.

Este vendaval de emoções já foi descrito muitas vezes na televisão, no cinema, na Literatura. Neste último caso, na minha opinião, ou não fosse eu uma queirosiana incurável, a declaração de amor perfeita é esta:

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