Há diálogos que nos marcam.
Sobretudo quando quem os recorda é um dos protagonistas.
Este que reproduzo, na sua simplicidade, é perfeito.
O amor e o desejo traduzidos em palavras.
Para ler e reler.
Há diálogos que nos marcam.
Sobretudo quando quem os recorda é um dos protagonistas.
Este que reproduzo, na sua simplicidade, é perfeito.
O amor e o desejo traduzidos em palavras.
Para ler e reler.
Todos sonhamos com histórias de amor que acabem com os protagonistas aos beijos e abraços e o eterno “casaram, tiveram muitos filhos e foram felizes para sempre”. Decerto é por isso que os contos de fadas nunca passam de moda.
Infelizmente, o nosso lado mais pessimista (e realista?) sabe bem que a Cinderela, a Branca de Neve e a Bela Adormecida, juntamente com os respectivos príncipes encantados tiveram muita sorte.
Aqueles que, por qualquer motivo, tiveram azar e protagonizaram uma história de amor trágica – real ou ficcional – ocupam sempre um lugar especial no imaginário popular. Basta pensar no Romeu e na Julieta ou nos nossos Pedro e Inês de Castro.
Amor e sangue.
Aí está uma combinação fascinante – sabemos que é tudo muito lindo, mas aqueles dois, por muito que nos custe, estão marcados – o amor será breve e vai acabar mal.
Henri Lacordaire, sacerdote, político e pedagogo francês do século XIX, sintetizou deste modo o sentimento que faz mover montanhas, inspira os artistas e nos marca a existência:
“O amor é o principal de tudo, a razão de tudo, o fim de tudo.”